SMS projeta ampliar práticas complementares em Saúde

  • As chamadas PICs foram retomadas pelo atual governo e ganham espaço junto às unidades de saúde e adesão da população da rede pública

    Assunto: Saúde  |   Publicado em: 14/09/2018 às 13:00   |   Imprimir

O Governo de inovação exerce um grande compromisso na área da saúde pública, aliando qualidade ao bem-estar físico, mental, espiritual e social da comunidade, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPICS). Essa política foi instituída como um meio de utilizar mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, ampliando o processo de recuperação saúde-doença e promoção global do cuidado humano.
Em Santo Ângelo, as práticas integrativas e complementares começaram a ser desenvolvidas no Sistema Único da Saúde (SUS), com a inserção dos fitoterápicos no ano de 2014, prática disponível atualmente. Depois de um período de paralisação, em 2017, o Governo de Inovação, retomou efetivamente a inserção das práticas na atenção básica em saúde, com as primeiras reuniões para o surgimento do que hoje é o Núcleo PICS (Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde), onde acontecem debates sobre a inserção de novas terapias na rede básica de saúde. 
O NPICs é composto por servidores municipais e representantes de instituições de ensino de Santo Ângelo. Conforme o coordenador da Secretaria Municipal de Saúde, Mário Vieira Neto, é importante esclarecer que os investimentos para a inserção das PICs não são elevados a ponto de comprometer o orçamento municipal da saúde. “O custo benefício é excelente na prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde, pois estimula os usuários a sentirem-se coautores do seu processo de cura”, afirmou Vieira Neto.
Algumas práticas coletivas já vêm sendo oferecidas pela rede de saúde municipal, tais como, Auriculoterapia, Shantala, Dança Circular e Meditação, distribuídas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Atualmente o ESF do Bairro São Carlos e ESF do Bairro Nova estão ofertando Auriculoterapia (projeto piloto), com previsão de ampliação para outras unidades de saúde. 
Também em parceria com a Emater, estão sendo realizadas atividades de educação em saúde sobre o uso e indicações das plantas medicinais no cuidado integral. “A ideia desse projeto é realizar a instalação de hortos medicinais nas unidades de saúde, para estimular o usuário a ser responsável pela sua própria saúde. Essas práticas são complementares a outras condutas terapêuticas dentro do SUS, desenvolvidas por profissionais de saúde da rede do município, com formação em PICS”, declarou a fisioterapeuta Aline Basso. 
A Secretaria Municipal de Saúde está buscando recursos e parcerias com instituições de ensino em Santo Ângelo, nas áreas de cursos de Enfermagem, Biologia e Farmácia, para ampliar a oferta das práticas integrativas. Segundo o secretário de Saúde, Luis Carlos Cavalheiro, é necessário ofertar o máximo dessas atividades complementares. “Estamos investindo em saúde alternativa e, ao mesmo tempo em prevenção. Essas parcerias auxiliam no tratamento de algumas doenças crônicas e oncológicas, onde as práticas integrativas e complementares em saúde podem participar ativamente”, finalizou Cavalheiro.

Texto: João Gomes
Foto: SMS/Divulgação