Programa Família Acolhedora capacita voluntários

  • Mais doze pessoas aderiram à proposta de acolhimento de crianças e adolescentes. Santo Ângelo é pioneiro na implantação

    Assunto: Assistência Social  |   Publicado em: 03/08/2018 às 13:36   |   Imprimir

Nesta quinta-feira, 02, doze novos cadastrados para integrar o Programa Família Acolhedora, bem como as que já acolhem, receberam orientação e capacitação, qualificação proposta pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (SMASTC).
A capacitação foi ministrada pelas psicólogas Geovana Vieira Reis e Adriana Soares, e as assistentes sociais Marla Figueiredo e Letícia Costa, que abordaram os temas: “O Acolhimento Familiar e a legislação”; “As Atribuições da Família Acolhedora”; “A Questão do Vínculo Afetivo”; e “O Acompanhamento da Equipe Técnica”. 
Durante a capacitação, a acolhedora Clarice Almeida (foto) declarou sobre sua experiência no acolhimento familiar. Clarice conheceu o programa por intermédio de sua cunhada, segundo ela, o tempo que a pessoa fica com a criança varia até dois anos. “Já estou no terceiro acolhimento. Você fala o perfil de idade que você pretende acolher, e conhece a criança. Eu acolhi um adolescente e sua irmã. Há dois anos que eu participo, já passei por várias experiências, como acolher uma criança por um dia, em caso de necessidade”, explica.
PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA
Santo Ângelo é o pioneiro no Rio Grande do Sul e no Brasil na implantação do programa. Desde sua efetivação em 2012 já passaram pelo acolhimento 56 crianças e adolescentes. No momento, 18 famílias acolhem 31menores. 
Os interessados em habilitar-se ao acolhimento, por meio do Programa, podem efetuar cadastro na Secretaria Municipal de Assistência Social. Maiores informações pelo telefone 55-3312-2392.
A secretária interina da SMASTC e coordenadora do programa, Valdeci Braga, ressalta a importância da capacitação para as famílias, no recebimento de informações, em prol do acolhimento humanizado e benéfico para as crianças e adolescentes, garantindo assim, o direito a convivência familiar e social. “A capacitação é essencial para preparar as famílias que se disponibilizam em cuidar de forma solidária as crianças e adolescentes, que tem seus direitos violados e excepcionalmente são encaminhadas para o acolhimento”, acentua Valdeci.

Texto e Foto: João Gomes