Família Acolhedora: proteção para crianças e adolescentes em vulnerabilidad

  • Programa implantado em Santo Ângelo há quase três anos já conta com 11 famílias participantes

    Assunto: Assistência Social  |   Publicado em: 25/03/2015 às 15:04   |   Imprimir

Desenvolvido em parceria entre a Prefeitura de Santo Ângelo – através da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Cidadania –, Juizado da Infância e Juventude e a Promotoria da Infância e Juventude, o Programa Família Acolhedora organiza o amparo de crianças e adolescentes, afastados da família por medida de proteção. A iniciativa prevê que crianças e adolescentes que tiveram os direitos ameaçados ou violados fiquem provisoriamente sob a proteção de famílias cadastradas.

Implantado em Santo Ângelo há quase três anos, o Família Acolhedora já conta com sede própria. De acordo com a secretária de Assistência Social, Trabalho e Cidadania de Santo Ângelo, Genelucia Dalpiaz, a sede está estruturada para realizar adequadamente atendimentos individuais e grupais. “Além disso, o programa conta com uma equipe técnica capacitada para esses atendimentos, composta por uma coordenadora, psicóloga, assistente social e pedagoga”, ressaltou Genelucia.

 

COMO PARTICIPAR

Atualmente, no município, 11 famílias participam do programa. A família acolhedora recebe uma bolsa auxílio para subsidiar as despesas com a criança. Cada família pode permanecer no programa por até dois anos.

Podem participar do Família Acolhedora maiores de 21 anos. Genelucia explica que não há restrições quanto ao sexo ou estado civil, já que o objetivo é proporcionar a criança ou ao adolescente uma convivência familiar e comunitária sadia.

O interessado em participar precisa ter idoneidade moral, nenhum membro da família acolhedora deve ser usuário de substâncias ilícitas, deve residir em Santo Ângelo, a família não pode ter interesse em adoção, os participantes devem ter disponibilidade de tempo e interesse em oferecer proteção, afeto e cuidados às crianças e adolescentes e a família precisa ter parecer psicossocial favorável.

A secretária de Assistência Social, Trabalho e Cidadania, destaca ainda que receber uma criança ou adolescente em acolhimento provisório não significa integrá-lo como filho. “Deve ficar claro para todos os envolvidos, embora os laços afetivos formados neste período possam perdurar por toda a vida que esta convivência é temporária”, frisou Genelucia.

Mais informações sobre o programa podem ser obtidas na sede do Família Acolhedora, localizada na rua Carlos Gomes, 555 esquina com a rua Marechal Floriano Peixoto, pelo telefone 3313.2850 ou na Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Cidadania pelo telefone 3312.2392.

 

Priscila Nhoatto /AI Prefeitura de Santo Ângelo