Governo Municipal executa limpeza das margens do Rio Itaquarinchim

  • Dragagem vem sendo feita gradativamente em rios, córregos e canais para evitar alagamentos em bairros da cidade

    Assunto: Meio Ambiente  |   Publicado em: 23/05/2017 às 13:48   |   Imprimir

O Município se antecipou a previsão de muita chuva para esta semana – mais de 200 milímetros, segundo o Climatempo, fato que vem se confirmando – e concluiu na manhã de segunda-feira, 22, o desassoreamento das margens do Rio Itaquarinchim, no trecho que segue da Rua Tiradentes até as proximidades da Avenida Salgado Filho, trabalho realizado pelas secretarias do Meio Ambiente e dos Transportes com acompanhamento da Defesa Civil de Santo Ângelo.
A medida, conforme informações do secretário do Meio Ambiente Francisco Medeiros, tem como objetivo resguardar os moradores dos bairros próximos contra os alagamentos, eventos que causam prejuízos às famílias e aos cofres públicos. “O serviço de desassoreamento melhora o escoamento dos córregos, rios e canais. Por isso estamos trabalhando gradativamente em pontos considerados frágeis, com antecedência, justamente para que nos períodos chuvosos esses cursos estejam limpos e com maior capacidade de vazão para evitar alagamentos”, explicou o secretário.
Acompanhando in loco o serviço de dragagem das margens do Rio Itaquarinchim, mais uma vez Medeiros salientou a importância da conscientização e colaboração da comunidade em relação à preservação ambiental. O cenário era desolador às margens e no leito do manancial: grande quantidade de lixo doméstico, entulhos, restos de construção, sacolas plásticas, garrafas pet, muitas peças de roupas e restos de tecido jogados. Para a surpresa dos servidores, a draga retirou uma tartaruga do leito do rio que, logo em seguida, foi devolvida às águas do Itaquarinchim. “O rio ainda vive”, disse um dos moradores que acompanhavam o serviço. 
Para o secretário, o grande desafio é manter o equilíbrio entre a natureza, a ocupação do espaço urbano e a segurança das comunidades que ali vivem. “O acúmulo de lixo e matéria orgânica nas águas ou as suas margens, não provoca apenas o risco de alagamentos, mas danos ao ecossistema, como a proliferação de roedores, insetos e animais peçonhentos, e ainda pode transmitir doenças. Por isso a retirada dos excessos de lama, vegetação e resíduos sólidos das margens e do leito do rio, são necessárias para reduzir estes riscos”, explicou o secretário.

Fotos: Fernando Gomes