- 08/04/2024
O trio de avaliadores tem até esta quarta-feira, 6, para finalizar o trabalho de análise do mérito cultural dos projetos inscritos nos editais da Lei Paulo Gustavo. O prazo para recursos foi encerrado na quarta-feira da semana passada.
Após a homologação dos inscritos, a comissão avaliadora iniciou seu trabalho. Os critérios e pontuações seguem o que preconiza o anexo III dos editais, avaliando itens como a qualidade do projeto, coerência do objeto, objetivos, justificativa e metas; temas e relevância da ação proposta para o cenário cultural do Município de Santo Ângelo; aspectos de integraç̧ão comunitária na ação proposta; coerência da planilha orç̧amentária e do cronograma de execução das metas, resultados e desdobramentos do projeto proposto; coerência do Plano de Divulgação ao Cronograma, Objetivos e Metas; compatibilidade da ficha técnica com as atividades desenvolvidas; trajetória artística e cultural do proponente; contrapartida e ações afirmativas. A análise definirá os projetos contemplados.
A Lei Paulo Gustavo destina R$ 662.564,94, sendo R$ 471.547,47 especificamente para o setor audiovisual e R$ 191.017,47 para os projetos das demais áreas culturais. Serão contemplados projetos de longas e curtas metragens, salas de cinema, oficinas culturais, teatro, dança, música, fotografia, desenho e outras manifestações do setor.
COMISSÃO AVALIADORA
A comissão de avaliadores é formada por três especialistas do setor. Anderson Farias é formado em jornalismo pela Unicruz, Educação Artística pela Fema e Direção de Cinema pela Escola Darcy Ribeiro - Instituto Brasileiro de Cinema, com sede no Rio de Janeiro. Dirigiu, roteirizou e produziu dois longas documentários, entre eles o “Eco do Sapucay” (2010) que foi selecionado para o Cinesul - XIX Festival Ibero-americano de cinema e vídeo, exibido no Brasil, Portugal e Espanha. Dirigiu, roteirizou e produziu uma dezena de curtas-metragens. É ainda diretor, roteirista, ator e produtor cultural e está à frente da Lanterna Mágica Filmes desde 2009.
Geziel Souza é bacharel em Relações Internacionais, cursando Licenciatura em Artes, pós-graduando em Teatro e Expressividade. Ator e diretor de teatro, membro do Instituto Sepé Tiaraju – Ijuí/RS e do ponto de cultura “Cultura para Todos”, é vice-coordenador do Comitê Estadual de Gestão Cultura Viva do Rio Grande do Sul, Conselheiro Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul e Conselheiro Nacional de Cultura.
E Juliana Campoy é bailarina do grupo Tanzgruppe Wien, de dança austríaca; tesoureira do Instituto de Desenvolvimento e Organização Social Sepé Tiaraju. É membro da Comissão Estadual dos Pontos de Cultura e professora de Arte no Ensino Fundamental - Anos Finais no Município de Augusto Pestana/RS. Atua ainda como professora de Teatro na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Município de Bozano/RS. Mestre e doutoranda em Educação Nas Ciências pela Unijuí (Ijuí/RS); graduada em Pedagogia pela UERGS de Cruz Alta/RS e graduada em Artes Cênicas pela Unisagrado (Bauru/SP).
