Investimentos de R$ 1,4 milhão vão propiciar triagem completa de resíduos sólidos e compostagem dos orgânicos

  • Para o Governo Municipal, a destinação final correta das 54 toneladas recolhidas diariamente em Santo Ângelo terá alcance ambiental e econômico

    Assunto: Meio Ambiente  |   Publicado em: 28/06/2019 às 12:29   |   Imprimir

Uma nova planta para a triagem dos resíduos sólidos e orgânicos urbanos dará a destinação correta para as 54 toneladas de rejeitos recolhidas diariamente em Santo Ângelo. As plantas foram apresentadas ao prefeito Jacques Barbosa na manhã dessa quinta-feira, 27. A apresentação foi feita pelo secretário municipal do Meio Ambiente, Francisco da Silva Medeiros; pelo diretor da secretaria, Antônio Cardoso; pelo coordenador da Área de Saneamento, Maurício Setani e ao secretário municipal de Planejamento, José Carlos Ferraz. O presidente do Conselho Municipal de Turismo, Francisco Medeiros, acompanhou a audiência.
De acordo com Setani, com a nova planta todas as 54 toneladas de rejeitos recolhidas diariamente terão uma destinação final correta. Os resíduos sólidos serão selecionados e a parte orgânica será transformada em compostagem. 
O secretário Francisco da Silva Medeiros afirma que atualmente 13 toneladas do lixo recolhido diariamente são recicladas. A parte orgânica é recolhida para uma empresa de Giruá, com custo significativo para o Município. “Evitaremos esse custo e a transformação do lixo orgânico em adubo servirá para uso nossos processos de plantios realizados em ações de ajardinamento e reflorestamento”.
O investimento é de R$ 709 mil para a planta e equipamentos de compostagem. São dez baias para o processo, com capacidade de cem toneladas compostas a cada 45 dias em cada unidade. A economia gerada ficaria em torno de R$ 100 mil a cada 45 dias.
Já a parte da triagem dos resíduos sólidos terá investimento de R$ 697 mil. O total é de R$ 1,4 milhão.
O prefeito Jacques Barbosa acredita que pela economia a ser gerada o investimento será recuperado no prazo de um ano. “E não estamos falando apenas em economia, mas também em sustentabilidade. A compostagem tem vantagens ambientais e sociais que vão além da questão econômica”.
O projeto será debatido com os membros do Fundo de Gestão Compartilhada, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, Ministério Público e Associação Ecos do Verde para depois ser encaminhada a efetivação do processo licitatório.

Texto: Hogue Dorneles
Fotos: Fernando Gomes