Entregues projetos ao MP/RS para ampliação de ações ambientais

  • Santo-angelenses foram recebidos pelo procurador e subprocurador de Justiça do Rio Grande do Sul

    Assunto: Meio Ambiente  |   Publicado em: 29/07/2019 às 12:40   |   Imprimir

O prefeito de Santo Ângelo, Jacques Barbosa, realizou na semana passada a entrega de projetos ao Ministério Público Estadual (MP/RS). São ações que visam o incremento de atividades desenvolvidas por meio de associações e, também, projetando o aumento do trabalho de saneamento rural.
Jacques esteve acompanhado do secretário municipal do Meio Ambiente (SEMMA), Francisco da Silva Medeiros; da promotora de Santo Ângelo, Paula Regina Mohr; diretor da SEMMA, Antônio Cardoso e do fiscal ambiental Rafael Rieger. Eles foram recebidos pelo subprocurador geral de Justiça do Estado, Sérgio Hiane Harris e pelo procurador-geral Fabiano Dallazen.
Foram apresentados projetos de ampliação dos trabalhos da Associação Ecos do Verde, que atua na reciclagem de resíduos, e da fábrica de sabão ecológico Curumim, que funciona junto ao Presídio Regional. Essas ampliações seriam garantidas com a aquisição de novos equipamentos.
Com relação ao saneamento rural, os santo-angelenses solicitaram apoio para a instalação de kits sanitários em residências do interior. Esses kits são compostos por fossas, filtros e sumidouros. Segundo o secretário Medeiros, essa medida atende toda a política de saneamento, incluindo resíduos, esgotamento sanitário e tratamento da água. Ele lembra ainda que, com relação aos resíduos, foi adquirido um caminhão para esse setor que deverá ser entregue em breve.
O secretário lembra que essas ações estão dentro dos eixos já trabalhados no convênio que o Governo Municipal possui com o MP/RS no Programa Integrado de Resíduos Sólidos e Saneamento Básico (RESsanear). Os projetos serão encaminhados para análise dos membros do Conselho do Fundo de Reconstrução de Bens Lesados do Rio Grande do Sul.
Dallazen falou ainda sobre a nova postura do MP, que busca trabalhar ações conjuntas com as gestões municipais, atuando de maneira preventiva e evitando a judicialização de questões envolvendo medidas que beneficiem as comunidades. Para ele, o compartilhamento de responsabilidades é fundamental para uma ação integrada na busca de resolutividade.

Texto: Hogue Dorneles
Fotos: PG Alves/MP-RS