- 08/04/2024
O projeto de revitalização do Teatro Municipal Antônio Sepp está em fase de captação de recursos. Na noite de terça-feira, 17, os detalhes da obra e as formas de colaboração foram explanadas a lideranças empresariais santo-angelenses em reunião realizada na sede da CDL.
Na reunião, o prefeito Jacques Barbosa e o produtor cultural Francisco Roloff, da Impacto, empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto, apresentaram detalhes da obra que está orçada em cerca de R$ 5 milhões e foi aprovada por unanimidade pelos membros do Conselho Estadual de Cultura. A primeira etapa envolve recursos de R$ 1,1 milhão e o prazo estimado para a captação total é de três anos.
O presidente da CDL, João Vicente Rigo, abriu a reunião destacando a importância do Teatro Antônio Sepp para a comunidade santo-angelense, abrigando eventos de vários setores e sendo referência cultural no Rio Grande do Sul. Acompanharam a explanação, o presidente da Acisa, Mauro Tschiedel; presidente da Agência de Desenvolvimento, Tiago Veiga; secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, João Baptista Santos da Silva e empresários locais.
O prefeito Jacques Barbosa lembrou que o Teatro Municipal tem enorme relevância cultural e também é importante do ponto de vista econômico. “Os eventos que são sediados no Teatro atraem visitantes, movimentam os setores de hotelaria e gastronomia e o comércio de maneira geral”.
Jacques ressaltou que os recursos do Município são limitados e diante disso a alternativa é somar esforços e contar com a colaboração da sociedade. “Não é um projeto de governo, é um projeto de Santo Ângelo, assim como é o projeto do Aeroporto, por exemplo. Somente com a união de todos é que vamos conseguir”, destacou.
O chefe do Executivo também afirmou que o projeto foi concebido de forma a possibilitar que materiais e equipamentos sejam adquiridos de empresas locais. “O Antônio Sepp se tornará um teatro com estrutura invejável e autosustentável, com captação de água e geração de energia fotovoltaica”.
DOAÇÕES
Francisco Roloff frisou que os recursos são captados pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC/RS), por meio de repasse do ICMS e contrapartida de 5% das empresas, que vão para o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A doação pode ser feita em dez parcelas e os recursos são depositados numa conta do Banrisul aberta especificamente para isso. “Todo o processo é extremamente transparente”, enfatizou.
Ele ainda reforçou que cada empresa pode ser parceira na captação. “Tem empresas de segmentos que não pagam ICMS, mas elas compram de outras empresas e podem trabalhar junto aos seus fornecedores as doações”.
Roloff destacou ainda que existe o compromisso de apenas começar a obra a partir da captação do total necessário para a primeira etapa.
Texto: Hogue Dorneles
Fotos: Fernando Gomes
