Prefeitura Municipal de Santo Ângelo - RS

O prefeito Jacques Barbosa esteve nesta semana em Porto Alegre. Além de questões envolvendo o apoio para a Feaagri Missões, aproveitou para tratar de questões do Município.

Com o presidente da Corsan, Roberto Barbuti, o chefe do Executivo santo-angelense falou a respeito do projeto de privatização da Companhia e das incertezas que ainda permeiam o processo.

Barbuti garantiu a Jacques que o contrato entre o Município e a Companhia não sofrerá nenhum prejuízo com a privatização. Jacques apresentou reivindicação para alteração de algumas cláusulas. Por exemplo, Jacques defende que na questão da repavimentação, quando ocorrerem várias intervenções deve ser refeito o asfalto de toda a quadra e não apenas dos espaços abertos. Também apresentou ao presidente da Corsan o entendimento que no caso de uma nova concessão a empresa que assumir teria que se responsabilizar pelo saneamento e distribuição de águas em todo o território do Município e não apenas na área urbana.

Ainda sobre a questão da água e saneamento, Jacques reuniu-se com o promotor Maurício Trevisan, que já atuou em Santo Ângelo e hoje coordena o Centro de Apoio Operacional da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias (CAOUrb).

CEASA E BANRISUL

Na Secretaria de Agricultura, o prefeito voltou a reiterar o pedido para receber a área da antiga Ceasa. Essa área foi doada pelo Município. A secretária Silvana Covatti comprometeu-se em agilizar a liberação. Conforme Jacques, a liberação trará dois benefícios, o primeiro é a possibilidade de destinação do prédio e do terreno para a aração de novos empreendimentos. E o segundo é a regularização fundiária do Bairro União, permitindo que sejam feitos investimentos na infraestrutura, na iluminação pública e o fornecimento de água, o que hoje está impossibilitado porque a área pertence ao Estado.

Na reunião com a direção do Banrisul (foto), Jacques também reforçou o interesse de Santo Ângelo em contar com o prédio antigo do banco, localizado na avenida Brasil. “O Estado possui uma dívida de mais de R$ 4 milhões da saúde com Santo Ângelo, débito esse de muitos anos e que não está empenhado e poderemos usar parte dele para receber esse prédio”.

A documentação da reivindicação já está protocolada na Secretaria da Casa Civil, aguardando a posição do Estado.