Gilberto Pacheco é o novo coordenador do Conselhão

  • Escolha ocorreu nesta terça-feira, 7, durante reunião de trabalho do grupo

    Assunto: Conselhão  |   Publicado em: 07/06/2016 às 13:57   |   Imprimir

O auditório da Associação Comercial, Cultural, Industrial, Serviços e Agropecuária de Santo Ângelo (Acisa) sediou nesta terça-feira, 7, o 15º encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Santo Ângelo (CDES/SA) – o Conselhão. Durante a reunião de trabalho, o diretor-geral da URI, Gilberto Pacheco foi escolhido como novo coordenador do Conselhão. Desde o início das atividades, em julho de 2014, os trabalhos do Conselhão foram comandados pelo empresário Lauri Müller, que já havia anunciado que deixaria a coordenação em virtude de compromissos profissionais.

Müller destacou que a alternância na coordenação é fundamental para a renovação e bom andamento dos trabalhos.

Já o prefeito de Santo Ângelo, Valdir Andres, salientou que Müller fez um excelente trabalho ao longo de dois anos à frente do Conselhão. Além disso, Andres salientou que o Conselhão vem desempenhando um papel o fundamental na definição de importantes projetos que buscam, principalmente, alavancar o desenvolvimento da Capital das Missões.

 

Andres apresenta dados sobre a situação do município

Ainda durante o encontro do Conselhão, o prefeito Andres apresentou alguns dados relacionados à situação do município e projetos encabeçados pela atual administração e que estão em andamento.

Conforme levantamento realizado pela equipe do atual governo, em 23 anos o número de funcionários da Prefeitura de Santo Ângelo aumentou de 1.180 (em 1992) para 1.409 (em 2015). No entanto, em 1999 a prefeitura tinha apenas 880 servidores e em apenas 15 anos o número quase dobrou, chegando a 1,6 mil em 2012.

O prefeito justificou a apresentação dos dados referentes aos servidores, afirmando que atualmente 48% da arrecadação do município está comprometida com a folha de pagamento. Em 2012, o percentual chegou a 50,76%, sendo o maior dos últimos 24 anos.

 

FABS

Andres relatou ainda os valores pagos pela atual administração para a recuperação do Fundo de Aposentadoria e Benefício dos Servidores (FABS). Até o final de 2016, o atual Governo de Santo Ângelo pagará mais de R$ 43 milhões em dívidas do FABS deixadas por outras administrações. Esse valor é referente ao passivo atuarial (alíquota complementar criada para garantir a sustentabilidade do FABS) e ao parcelamento de outros governos que deixaram de repassar a alíquota mensalmente.

Em 2013, a atual administração desembolsou R$ 8.500.205,00. Em 2014 foram mais R$ 9.671.397,00 e em 2015 foram outros R$ 14.023.585,00. Já no primeiro trimestre de 2016 (entre janeiro e março) foram mais R$ 2.587.682,00 pagos ao FABS.

Ou seja, para regularizar essas dívidas, a Prefeitura de Santo Ângelo deixou de investir em obras e programas mais de R$ 34,7 milhões entre janeiro de 2013 e março de 2016. E a expectativa é que até o final de 2016 esse valor chegue a R$ 43.679.078,00, já que deverão ser pagos, entre abril e dezembro de 2016, mais R$ 8.219.265,00 referente ao passivo e mais R$ 676.944,00 de dívidas.

 

PROJETOS EM ANDAMENTO

Entre os projetos encabeçados pela atual administração e que deverão ter andamento no futuro, Andres citou os três considerados mais importantes para alavancar o desenvolvimento do município. A criação de distritos industrias, a construção de um novo Centro Administrativo e o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT), todos já em andamento.

Com relação aos Distritos Industriais quatro áreas já foram consideradas viáveis para a implantação de empresas. Com uma área de dez hectares, o Distrito Industrial Léo Fett já está recebendo a primeira empresa e deverá abrigar outras 30. O imóvel está localizado às margens de da ERS-218, ao lado do Instituto Federal Farroupilha (IF Farroupilha).

Além da criação do Distrito Industrial Léo Fett, outras duas áreas já foram consideradas de interesse público – uma de 24,3 hectares, localizada às margens da ERS-344 e outra de 5,18 hectares no Bairro Haller.

Um quarto imóvel, com 6,1 hectares, também localizado às margens da ERS-344, abrigará o Distrito Industrial Onésio Belmonte de Araújo. Esta área receberá exclusivamente empresas de reciclagem.

Com relação ao Centro Administrativo os projetos estruturais já estão concluídos e o Fundo Municipal para a Construção do Centro Administrativo de Santo Ângelo possui mais de R$ 1 milhão à disposição.

Encerrando, Andres ressaltou a importância do PMAT, que deverá promover uma revolução na gestão do município. Com investimentos totais de R$ 5 milhões, a primeira fase do PMAT está em andamento.

Nesta etapa estão sendo realizados os trabalhos de recadastramento imobiliário e readequação do Código Tributário.

 

Priscila Nhoatto/AI Prefeitura de Santo Ângelo