Governo Municipal contesta informações da CORSAN sobre obra

  • Executivo tem cobrado reiteradamente a agilidade da companhia na condução de obras para impor seu ritmo na revitalização da pavimentação urbana

    Assunto: Obras  |   Publicado em: 05/11/2019 às 11:19   |   Imprimir

Matéria veiculada na contracapa do Jornal A Tribuna desta terça-feira, 5, atribui ao município a responsabilidade sobre obras que estão executadas pela CORSAN na Rua Antunes Ribas, trecho entre a Avenida Rio Grande do Sul e a Ponte do Rio Itaquarinchim, Bairro Centro Sul, no acesso ao Jardim das Palmeiras. A veiculação não corresponde à verdade e o setor responsável não foi procurado para manifestar-se a respeito.
De acordo com declarações da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), conforme a Ata 03/2019, de 17 de setembro de 2019, de reunião do Fundo de Gestão Compartilhada (FMGC), a obra do trecho é de responsabilidade da CORSAN, e as informações prestadas pelo gerente da Unidade local da companhia, não conferem.
A Prefeitura de Santo Ângelo concluiu as obras de construção da rede de drenagem pluvial em um trecho de 424 metros de extensão em julho deste ano, investimento de R$ 100 mil do FMGC, e está com o asfaltamento licitado desde 3 de julho, orçado em R$ 266.453,11. No entanto, segundo a SEMMA, a pavimentação não pode ser executada sem que a CORSAN realize a substituição da rede de água, obra da companhia que arrasta sem conclusão a mais de 60 dias.
COBRANÇA
O prefeito Jacques Barbosa tem cobrado reiteradamente o compromisso da CORSAN de dar agilidade na execução de obras de instalação e/ou substituição de redes de abastecimento de água e de tratamento de esgoto na área urbana para que o Governo Municipal possa impor seu cronograma de trabalho na revitalização da pavimentação.
Jacques lembrou que além da Rua Antunes Ribas, entre a Avenida Rio Grande do Sul e o acesso ao Bairro Jardim das Palmeiras, há outros trechos aguardando que a CORSAN faça o seu trabalho para o asfaltamento. Ele citou a Rua Marquês do Herval, entre as ruas Tiradentes e Carlos Gomes; a Marechal Floriano entre a Rua Uruguai e a Avenida Salgado Filho; e a Rua Gaspar Martins, entre a Quinze de Novembro e a Avenida Getúlio Vargas.
MOROSIDADE
O secretário do Meio Ambiente, Francisco da Silva Medeiros, lamenta a morosidade da CORSAN em obras de sua competência. “O Governo Municipal não pode avançar em obras para evitar o retrabalho. Pavimentar sem consertar ou substituir a rede de água é jogar dinheiro público fora. Cada reparo realizado no asfalto novo custa em média R$ 2 mil para a CORSAN, mais a destruição da via, que não volta ao seu estado normal de trafegabilidade. Temos como compromisso de governo zelar pelo dinheiro público, por isso, as obras serão executadas com racionalidade”, declarou.
Medeiros disse que o Governo Municipal dará prioridade para resolver a situação no menor tempo possível.

Fotos: Fernando Gomes/Arquivo