Prefeitura de Santo Ângelo ainda negocia renovação do convênio com Ipe

  • Outros 157 municípios gaúchos estão na mesma situação

    Assunto: Administração  |   Publicado em: 05/01/2015 às 18:13   |   Imprimir

Estão mantidas as negociações para a renovação dos convênios com o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipe). A decisão foi uma das primeiras ações do novo governo do Estado junto à Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).
Além de manter as negociações, o prazo para assinatura de reajuste nos convênios foi prorrogado. A garantia foi dada pelo chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi e deverá ser oficializada ainda nesta semana.
Em 22 de dezembro, o governo anterior do Rio Grande do Sul, encabeçado pelo PT tomou uma atitude drástica, comunicando as prefeituras que ainda não haviam renovado o contrato, que o convênio seria extinto em 31 de dezembro. Ou seja, os municípios teriam apenas nove dias para renovar os contratos com reajuste de 7% ou os convênios seriam extintos.
No caso de Santo Ângelo, segundo o prefeito Valdir Andres, o valor pago pelos funcionários subiria dos atuais 15% do valor do salário para 22%. Dos atuais 15% pagos ao Ipe pelos servidores do município 7,5% é custeado pela prefeitura e os outros 7,5% é pago pelos funcionários. 
Já o secretário de Administração de Santo Ângelo, Luiz Ghellar, explicou que o aumento na alíquota do Ipe haviam iniciado em setembro de 2014 e que o governo do Estado informou que os contratos existentes não seriam interrompidos. Ghellar destacou que desde então a atual administração estava negociando com o Sindicato dos Servidores Municipais e com o Sindicato dos Professores para encontrar uma solução para o problema, mas foi surpreendida com a decisão de 22 de dezembro. 
O secretário de Administração disse ainda que caso os funcionários aceitem o acréscimo a prefeitura poderá renovar o convênio, no entanto, a atual administração está lutando para não onerar o funcionalismo. “Esta é a mesma situação de outros 157 municípios gaúchos”, finalizou Ghellar.